Câncer de Intestino
Ocorre com maior incidência entre os 50 e 70 anos, mas as possibilidades de desenvolvimento surgem a partir dos 40 anos.
30 Oct
O câncer de intestino abrange tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto. Ocorre com maior incidência entre os 50 e 70 anos, mas as possibilidades de desenvolvimento surgem a partir dos 40 anos.
Sua incidência é semelhante em homens e mulheres. É o segundo tipo de câncer mais comum no mundo (depois do câncer de mama), com uma estimativa de 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas nos últimos cinco anos.
O câncer de intestino pode ser evitado, pois evolui de lesões benignas, que levam muitos anos para progredir para um tumor maligno. a associação da endoscopia com pesquisa de sangue oculto nas fezes tem sido importante como método investigativo para a busca do diagnóstico. Pode ser tratado e, na maioria das vezes, curado se for detectado precocemente. Confira no menu ao lado como cuidar e prevenir a doença.
Câncer de Intestino - Fatores de risco
- Idade acima de 50 anos.
- História familiar de câncer de cólon e reto.
- História pessoal pregressa de câncer de ovário, endométrio ou mama.
- Dieta com alto teor de gordura, muita carne vermelha e baixo teor de cálcio.
- Obesidade e sedentarismo.
- Constipação intestinal crônica
- Tabagismo
ENTRE OS PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE INTESTINO ESTÃO:
- Mudanças no hábito intestinal (diarréia ou prisão de ventre).
- Presença de sangue nas fezes.
- Vontade freqüente de ir ao banheiro, com sensação de evacuação incompleta.
- Sangramento anal.
- Dor ou desconforto abdominal (gases e ou cólicas).
- Perda de peso sem razão aparente.
- Cansaço, fraqueza, anemia.
É importante lembrar que esses sintomas não são exclusivos do câncer e podem indicar também outros tipos de alterações. Se você apresenta um ou mais deles, procure seu médico para fazer exames específicos que possam identificar a origem do problema. Uma dieta com alto consumo de frutas, vegetais frescos, cereais e peixe, baixo consumo de carnes vermelhas, carnes processadas e bebidas alcoólicas, além da prática de atividade física, ajuda a prevenir o surgimento deste câncer.
DETECÇÃO DE SANGUE OCULTO NAS FEZES
A pesquisa anual de sangue oculto nas fezes, realizada a partir dos 50 anos de idade, contribui para a detecção precoce do câncer de colón e reto, possibilitando a identificação e a retirada das lesões iniciais. O exame, simples e rápido, consiste na procura de quantidades muito pequenas de sangue, invisíveis a olho nu, em uma amostra de fezes coletada pela própria pessoa em um recipiente limpo e seco. Esse material deverá ser levado ao laboratório no máximo até seis horas após ser coletado. Caso seja identificada a presença de sangue, o médico indicará novos exames para completar a investigação.
A maioria dos pacientes onde o exame é positivo, não está com câncer. O teste é bom para encontrar sangue, mas não indica de onde ele veio. Assim, a pessoa que tem o teste positivo deverá realizar uma colonoscopia (exame com endoscópio para visualização do interior do intestino) para verificar a presença de pólipos ou câncer.
O exame preventivo é a melhor maneira de se fazer o rastreamento do câncer colorretal, mas todos se beneficiam ao adotar também um estilo de vida mais saudável, através de algumas ações simples:
- Manter o peso saudável;
- Praticar atividade física regularmente;
- Diminuir o consumo de carnes vermelhas;
- Ingerir mais frutas, saladas e vegetais;
- Não abusar de bebidas alcoólicas;
- Não fumar.
Também são fatores de risco as doenças inflamatórias do cólon, como a retocolite ulcerativa crônica, a doença de Chron e algumas condições hereditárias, como a polipose adenomatosa familiar. Se você tem um parente em primeiro grau (pai, mãe e irmãos) que apresentou câncer colorretal, realize pesquisa de sangue oculto nas fezes anualmente, em qualquer idade;
Dependendo do estágio do câncer, duas ou mais modalidades podem ser empregadas ao mesmo tempo ou até de maneira seqüencial.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
A cirurgia é, em geral, o tratamento de escolha do câncer inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região. Pode ser necessária a realização de uma colostomia, que é a abertura do intestino na parte inferior da barriga por onde são eliminadas as fezes.
Ela pode ser temporária, enquanto ocorre a cicatrização, ou definitiva. pode ser definitiva.
RADIOTERAPIA
Caso a cirurgia não possa ser realizada como primeira opção, a radioterapia pode ser empregada para reduzir o tamanho do câncer. Depois do tratamento cirúrgico, ela pode eliminar pequenas áreas do câncer que não puderam ser detectadas durante o procedimento. Também pode ser utilizada em casos avançados, para controlar a dor, o sangramento ou sintomas de obstrução do intestino.
QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia consiste no uso, por via oral ou venosa, de medicamentos para tratar o câncer. Por vezes, é empregada após a cirurgia, de forma complementar a ela.