A pandemia de Covid-19 é uma emergência de saúde pública global. O coronavírus (Sars-CoV-2) já causou a infecção e o óbito de milhões de pessoas no mundo, desde o seu início, em dezembro de 2019.

Com o advento da vacinação, apesar do aumento do número de casos de Covid-19, no início de 2022, em razão da disseminação da variante ômicron, percebeu-se uma redução dos óbitos provocados pela doença até o momento.

Afinal, o que é o coronavírus?

Coronavírus pertence a uma família de vírus, conhecida há muito tempo, responsável por desencadear desde resfriados comuns a síndromes respiratórias graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

 O vírus tem esse nome porque seu formato, quando observado em microscópio, assemelha-se a uma coroa.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com Covid-19 podem ser assintomáticos ou apresentarem poucos sintomas, e aproximadamente 20% dos casos detectados requerem atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório.

Transmissão

A transmissão do coronavírus ocorre principalmente entre pessoas que estão em contato próximo umas com as outras, normalmente dentro de 1 metro (curto alcance), por meio de pequenas partículas líquidas, expelidas durante a fala, tosse ou espirro. Essas partículas líquidas podem ser de tamanhos diferentes, variando de “gotículas respiratórias” maiores a “aerossóis” menores.

Tal transmissão também pode ocorrer por superfícies contaminadas com gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, quando essas superfícies ou objetos são tocados e, em seguida, a parte contaminada do seu corpo entra em contato com boca, nariz ou olhos.

Além disso, em ambientes fechados com ventilação ou tratamento de ar inadequado, quando a pessoa infectada permanece por mais de 15 minutos nesse ambiente, sem máscara, pode ocorrer o acúmulo de pequenas gotículas e partículas respiratórias em suspensão com quantidade suficiente de vírus para causar infecção em pessoas que adentrarem nesse ambiente, mesmo estando a pessoa infectada a mais de 1 metro de distância.

Períodos de incubação e características clínicas

O tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é, em média, de 5 a 6 dias; no entanto, as manifestações clínicas podem surgir entre o 1º e o 14º dia após a exposição. O reconhecimento precoce e o diagnóstico rápido de infectados e contactantes são essenciais para impedir a transmissão e prover cuidados de suporte em tempo hábil. O quadro clínico inicial mais comum da doença é caracterizado como síndrome gripal, na qual o paciente pode apresentar febre e/ou sintomas respiratórios. De forma geral, a transmissibilidade dos pacientes infectados ocorre enquanto persistirem os sintomas. A transmissão viral depois desse período é possível, mas a duração exata ainda é desconhecida. Casos assintomáticos também são transmissíveis.

Até o momento, os sinais e sintomas mais comuns da Covid-19 incluem: febre, tosse e falta de ar. No entanto, outros sintomas não específicos ou atípicos podem incluir: dor de cabeça (cefaleia); calafrio; dor de garganta; coriza; diarreia e outros sintomas gastrointestinais; perda parcial ou total do olfato (hiposmia/anosmia); diminuição ou perda total do paladar (hipogeusia/ageusia); mialgia (dores musculares, dores no corpo); e cansaço ou fadiga. Os idosos podem apresentar um quadro diferente de sinais e sintomas, como, por exemplo, não ter febre, evoluir com hipotermia, confusão mental ou apresentar quedas da própria altura.

Períodos de incubação e transmissibilidade

O período médio de incubação por coronavírus (Covid-19) pode ser de 2 a 5 dias, podendo chegar a 14 dias até o início dos primeiros sintomas.

De maneira geral, a transmissibilidade dos pacientes infectados ocorre enquanto persistirem os sintomas. A transmissão viral após esse período é possível, mas a duração exata ainda é desconhecida. Casos assintomáticos também são contagiosos.

Quais são as variantes do coronavírus?

O Sars-CoV-2, assim como os outros vírus, têm a tendência de se transformarem constantemente por meio de mutações, denominadas de variantes. As variantes tendem a surgir com o passar do tempo e podem conferir alterações relacionadas à transmissibilidade, à gravidade da doença ou ao desempenho de vacinas, medicamentos, produtos para diagnóstico ou outras medidas de saúde pública e sociais. A OMS tem monitorado e avaliado a evolução do vírus e o surgimento de variantes que representavam um risco maior para a saúde pública global.

Dentre as variantes de preocupação, destacam-se:

  • Variante delta
  • Variante ômicron
  • Alpha
  • Beta
  • Gamma

Como se prevenir contra a Covid-19

Para combate e prevenção, cuidados básicos podem reduzir o risco geral de contrair ou transmitir o novo coronavírus. Entre as medidas, estão:

  • Vacinação contra a Covid-19 e reforços, conforme calendário vacinal estabelecido.
  • Realizar a higiene das mãos com água e sabonete (40-60 segundos) OU preparação alcoólica a 70% (20-30 segundos).Higiene respiratória/etiqueta da tosse:
  • Se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou com lenço de papel; utilizar lenço de papel descartável para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos).
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas.
  • Intensificar a limpeza e a desinfecção de objetos e superfícies, principalmente as mais tocadas como maçanetas, interruptores de luz, corrimões, botões de elevador, etc.
  • Manter os ambientes ventilados (ar-condicionado com exaustão, que garanta a troca de ar ou manter as janelas abertas).
  • Não compartilhar utensílios como copos, talheres, pratos e garrafas.

Sintomas

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.

Até o momento, os sinais e sintomas mais comuns da Covid-19 incluem: febre, tosse e falta de ar. No entanto, outros sintomas não específicos ou atípicos podem incluir:

  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Dor de garganta
  • Coriza
  • Diarreia e outros sintomas gastrointestinais
  • Perda parcial ou total do olfato
  • Diminuição ou perda total do paladar
  • Dores musculares, dores no corpo)
  • Cansaço ou fadiga

Além disso, os idosos com Covid-19 podem apresentar um quadro diferente de sinais e sintomas do constatado pelas populações mais jovens, como não apresentar febre, evoluir com queda da temperatura corporal, confusão mental ou apresentar quedas da própria altura.

O isolamento social para todos não é mais a realidade que vivemos.

Exatamente. Sugiro não citar o isolamento social. Apenas alertar sobre as demais formas de prevenção.

Avaliar se justifica acrescentar nas imagens as informações adicionais. Porem está correto o texto de sintomas, somente não engloba todos descritos.

Testes de Covid: quais são os principais e quando realizar?

Os testes para a detecção da Covid-19 são fundamentais para um diagnóstico preciso, acima de tudo por conta dos sintomas, que costumam ser parecidos com os de outras doenças.

Existem, no entanto, alguns critérios para a realização dos testes. Entenda quais são os principais tipos e quando eles devem ser realizados.

Exame PCR Covid-19

Ele é um teste molecular, sendo o principal exame laboratorial disponível para diagnosticar pacientes sintomáticos na fase inicial da Covid-19. O RT-PCR é considerado o padrão-ouro de diagnóstico da doença e constata a presença do material genético do vírus na amostra coletada do paciente.

O ideal é que o exame PCR seja feito entre o 3º e o 7º dia a partir do surgimento dos sintomas, não devendo ultrapassar o 10º dia. Isso porque, nesse período, a carga viral é mais alta, tornando possível detectar o RNA do vírus na amostra de análise, com menor possibilidade de dar falso negativo.

Teste sorologia Covid-19

Em vez de detectar o vírus, esse tipo de teste imunológico identifica a presença de anticorpos, que são a resposta do organismo à infecção. Desta forma, é possível saber se a pessoa testada já teve contato com a doença.

Os anticorpos são detectados da classe das imunoglobulinas:

  • IgA e IgM: surgem precocemente, geralmente, cerca de 10 dias após a infecção.
  • IgG: aparecem quando a pessoa foi exposta ao agente infeccioso depois de 15 dias; por isso, conhecidos também como “memória tardia”.

Vale lembrar que os testes sorológicos para Covid-19 – tanto os rápidos como os de farmácia e de laboratório, feitos por meio do exame de sangue – não são recomendados ao diagnóstico da doença.

Passados alguns dias desde o surgimento dos sintomas, a carga viral vai diminuindo, e a resposta imunológica do organismo começa a aparecer. Por isso, no exame de sorologia, a amostra de sangue deve ser coletada a partir de duas semanas depois do início dos sintomas.

Teste rápido

O teste rápido também é um exame imunológico e consiste em um tubo de plástico, similar aos testes de gravidez encontrados em farmácia. Ele é constituído de um pequeno poço, onde se colocam algumas gotas de sangue da pessoa a ser testada.

O sangue passa, então, por uma fita absorvente que o leva até a área onde está o reagente. No teste rápido de Covid-19, esse reagente é uma substância que, ao entrar em contato com os anticorpos, muda de cor, indicando a presença deles na amostra avaliada.

Caso o indivíduo tenha produzido anticorpos para o novo coronavírus, duas faixas coloridas aparecerão no mostrador, indicando o resultado positivo. Se o sangue não apresentar anticorpos, será exibida apenas uma faixa indicando o resultado negativo.

A recomendação é que o teste rápido seja feito a partir do 10° dia do início dos sintomas, quando os anticorpos já são mais detectáveis. Em razão, porém de sua baixa sensibilidade, resultados negativos não excluem a infecção pelo vírus, enquanto resultados positivos não podem ser usados como evidência absoluta de infeção.

Há disponível também o Teste Rápido de Antígeno da Covid-19 realizado através de Swab, em que o antígeno é detectável nas amostras do trato respiratório superior durante a fase aguda da infecção.

Se a amostra contiver os antígenos do SARS-CoV-2, uma linha colorida aparecerá na região da linha-teste. Se a amostra não contiver os antígenos do SARS-CoV-2, nenhuma linha colorida aparecerá na região da linha-teste, indicando um resultado negativo. O Teste Rápido de Antígeno da Covid-19 é indicado para uso por profissionais treinados.

AUTOTESTE

A Anvisa regulamentou, no dia 28 de janeiro de 2022, os requisitos para registro, distribuição, comercialização e utilização de autotestes para detecção do antígeno de Sars-CoV-2.

O autoteste poderá ser utilizado caso a pessoa esteja apresentando sintomas ou tenha tido contato com alguém que tenha um resultado positivo recente em um teste de diagnóstico para Covid-19.

É importante saber qual o período adequado para utilizar um autoteste: se você apresenta sintomas, o autoteste pode ser feito no período entre o 1º ao 7º dia do início dos sintomas. Se você não apresenta sintomas, o autoteste pode ser utilizado a partir do 5º dia do contato com indivíduo com infecção por SARS-CoV-2. Não empregue o autoteste caso você apresente sintomas como falta de ar, baixos níveis de saturação de oxigênio (abaixo de 95%), cianose (cor azulada em unhas, pele, lábios), letargia (sono profundo), confusão mental, sinais de desidratação.

Nesses casos, procure um serviço de saúde o mais rápido possível.

O autoteste não define um diagnóstico, o qual deve ser realizado por profissional de saúde. Seu caráter é orientativo, ou seja, não se trata de um atestado médico.

O resultado do autoteste não é válido para viagens quando exigidos.

Fonte: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/paf/coronavirus/autotestes.

Testei positivo. E agora?

Diante de um teste positivo de Covid-19, é importante adotar medidas de autocuidado e seguir as recomendações médicas. Somente um profissional está apto a indicar o uso de medicamentos (antitérmicos e analgésicos) no intervalo ideal para o alívio de sintomas como dor e febre.

Durante esse período, é indicado manter uma alimentação balanceada, consumindo alimentos saudáveis in natura e minimamente processados. Fazer repouso e dormir bem também são práticas fundamentais para a plena recuperação.

Nos casos suspeitos e confirmados, haverá indicação de isolamento domiciliar (até o 10º dia de início dos sintomas, podendo ser reduzido para 7 dias, desde que o indivíduo apresente melhora dos sintomas e esteja sem febre há pelo menos 24h, sem uso de antitérmicos) Se você está com indicação médica de isolamento domiciliar, confira algumas orientações:

  • O mais indicado é não dividir o mesmo quarto.
  • Se não for possível, mantenha uma distância de, no mínimo, um metro entre as camas e deixe a janela aberta.

Uso de máscara

Se você estiver com sintomas respiratórios, use máscara cirúrgica quando estiver perto de outras pessoas. Troque a máscara sempre que ela estiver úmida. Depois do uso, descarte no lixo e higienize as mãos.

Na ausência da máscara, proteja a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com lenços descartáveis. Posteriormente ao uso, descarte-os no lixo e higienize as mãos.

Cuidadores devem usar máscara cirúrgica e luvas quando estiverem no mesmo ambiente e durante a manipulação da pessoa doente. A máscara não deve ser tocada ou manuseada durante o uso e deve ser trocada se ficar molhada ou suja com secreções. Após o descarte, é importante higienizar as mãos.

Limpeza do ambiente

Limpar diariamente as superfícies e os móveis mais tocados com uma mistura de água sanitária diluída em nove partes de água.

Limpar e desinfetar as superfícies do banheiro, logo após o uso, com uma parte de água sanitária diluída em nove partes de água.

Roupas de cama, toalhas de banho e de mão devem ser lavadas com água e sabão comum. Evite sacudir a roupa suja. Não há necessidade de lavar essas roupas separadamente das demais.

Tratamento

Não existe um tratamento específico contra a doença, mas é necessário seguir as recomendações médicas e de autocuidado. Algumas atitudes de prevenção podem evitar o agravamento do caso, como a avaliação dos sinais vitais, da temperatura corporal; a frequência cardíaca; a frequência respiratória; e o nível de oxigênio no sangue.

Temperatura

Utilize um termômetro para medir a temperatura corporal. O digital é o tipo mais comum e uma boa opção para ter em casa. Limpe-o bem com álcool 70% antes e depois de usá-lo e certifique-se de que a bateria não está fraca.

Coloque o termômetro na axila e aguarde o alerta sonoro avisando que a temperatura já foi aferida. Considere febre a temperatura acima de 37,8ºC.

Oximetria

A oximetria é um teste não invasivo e indolor que afere o nível de oxigênio no sangue. Esse exame pode ser feito em casa com o uso de um oxímetro de pulso, sendo importante quando há suspeita de doenças que prejudicam o funcionamento dos pulmões ou interferem neles.

Se possível, adquira o aparelho para melhor monitoramento da oxigenação sanguínea. Geralmente, a oximetria acima de 95% indica uma boa oxigenação do sangue. Entretanto, essa taxa pode variar de acordo com as condições de saúde individuais.

Uma taxa de oxigenação do sangue baixa pode sugerir a necessidade do uso de oxigênio e pode indicar um risco de vida, caso não seja corrigida adequadamente.

Sinais de alerta

  • Febre persistente (acima de 37,8°C).
  • Saturação em ar ambiente menor ou igual a 94%.
  • Presença de cansaço, fadiga e falta de ar.
  • Presença de cansaço, fadiga e falta de ar.

Isolamento domiciliar por indicação médica

Vacinação contra a Covid-19

Uma das formas mais eficazes para proteger a pessoa contra os casos graves de Covid-19 é a vacinação. As vacinas são seguras e cumprem o papel de evitar a gravidade dos sintomas e diminuir a hospitalização e as mortes causadas pela doença.

Depois das duas primeiras doses, é recomendado se vacinar com as doses de reforço – sempre levando em consideração o calendário vacinal de cada município.

Existem, no entanto, algumas dúvidas frequentes relacionadas aos imunizantes, principalmente no que diz respeito às doses de reforço. Confira o que você precisa saber sobre o tema:

Para que serve o reforço vacinal?

As doses de reforço são necessárias para aumentar a proteção contra a Covid-19, inclusive das novas variantes. Isso porque a resposta imunológica tende a diminuir alguns meses depois da aplicação da última dose.

Diferença entre terceira dose e dose de reforço

É comum que as pessoas confundam a terceira dose de um imunizante com a dose de reforço, mas são coisas diferentes. Entenda:

  • Terceira dose: refere-se à aplicação de três doses do mesmo imunizante, para aumentar a proteção.
  • Dose de reforço: é feita com um imunizante diferente dos aplicados nas primeiras doses, podendo conter amostras de vírus de novas variantes. Trata-se de uma atualização da vacina.

É recomendado que toda a população seja vacinada com as doses de reforço, e cada município tem o próprio calendário. Confira o status atual da vacinação no site da Prefeitura de BH.

Importante: pessoas diagnosticadas com a Covid-19 devem aguardar o período de quatro semanas após o início dos sintomas para a administração do imunizante.

A vacina contra a Covid-19 pode causar complicações?

Cabe ressaltar que toda e qualquer vacina pode causar desconforto, como vermelhidão e inchaço no local da aplicação e às vezes tontura.

Outras complicações menos frequentes podem aparecer, como náusea, diarreia, dor muscular, tosse, dor nas articulações, coriza, dor de garganta e nariz entupido. Raramente as vacinas provocam efeitos colaterais graves.

Por que pessoas vacinadas estão desenvolvendo a doença?

A vacina contra a Covid apresenta bons resultados no Brasil e no mundo. Por outro lado, há registros de pessoas que manifestam evolução grave da doença, inclusive chegando a óbito.

É importante compreender que o imunizante consiste em partes do vírus que não são nocivas ao ser humano e, quando aplicadas, estimulam o sistema imunológico do organismo a desenvolver os anticorpos necessários para combater a condição.

Esse processo faz com que os efeitos do coronavírus no organismo sejam mais leves ou nulos, reduzindo consideravelmente a possibilidade de agravamento do quadro, ou morte.

Quem tomou a vacina pode pegar Covid?

Nenhuma vacina tem 100% de eficácia. Ela serve para reduzir os casos graves e mortes por Covid-19. Portanto, há a possibilidade de uma pessoa imunizada adquirir a doença, mas as chances de ela ter o quadro agravado ou mesmo vir a óbito por conta disso são minimizadas.

Além disso, há variantes surgindo e se perpetuando, de forma que a resposta imunológica das vacinas existentes contra as novas cepas ainda é alvo de estudos. Vale lembrar que, quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menor será a circulação do agente patogênico e a chance de que pessoas imunizadas tenham a doença.

A morte ou o agravamento do estado de saúde de pessoas imunizadas, geralmente estão relacionados às condições clínicas preexistentes e/ou à faixa etária do indivíduo. Pessoas idosas, por exemplo, já possuem o sistema imunológico mais vulnerável e debilitado.

Além disso, comorbidades como diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares, são condições agravadas pela Covid-19. As mortes de pessoas vacinadas devem ser avaliadas caso a caso, considerando, então, o histórico de doenças e a faixa etária.

Pessoas vacinadas transmitem a doença?

A imunização contribui para minimizar os índices de transmissão, mas não impede a infecção pela doença. Sua ação efetiva se dá, principalmente, na redução dos quadros graves e mortes por Covid-19. Portanto, pessoas vacinadas também podem transmitir o vírus quando apresentarem diagnóstico positivo.

Isso reforça a importância de continuar adotando as medidas de prevenção mesmo após a imunização completa. As vacinas são seguras ao que se propõem: reduzir o número de mortes e internação por causa da doença.

A importância da vacinação contra a gripe

As campanhas de vacinação contra a gripe e contra a Covid-19 se dão de forma simultânea, o que pode gerar dúvidas. É importante lembrar que as doenças têm sintomas semelhantes e, por isso, a imunização contra ambas é fundamental.

A vacinação contra a influenza é necessária para evitar complicações graves da doença, como infecções bacterianas e pneumonias, especialmente nos grupos considerados de risco e que são prioritários na vacinação.

Fake news: como lidar com a desinformação sobre a Covid-19

A informação é uma grande aliada no combate ao coronavírus. Na hora de se informar, no entanto, é necessário filtrar o que consumimos, aprendendo a diferenciar notícias reais e falsas – estas mais conhecidas como fake news.
A pandemia da Covid-19 fez com que diversas inverdades fossem compartilhadas nas mais variadas redes sociais.

É muito importante seguir as recomendações de especialistas e buscar fontes confiáveis.

Na hora de buscar informações, atente-se a alguns detalhes para evitar falsas notícias:

Tenha atenção ao título

Geralmente, os títulos de fake news são sensacionalistas. Isso não é por acaso: esse tipo de estratégia tem o objetivo de chamar a atenção do leitor e despertar a curiosidade. Por isso, ao se deparar com manchetes que beiram o absurdo, desconfie. Elas podem ser um sinal de que o conteúdo é uma notícia falsa.

Analise o conteúdo

É imprescindível analisar o conteúdo. É comum encontrar erros de português, pontuações erradas ou exageradas e outros elementos que não condizem com uma informação credível. Muitas vezes, as notícias falsas contêm dados desconexos e manipulados facilmente desmentidos com uma leitura completa.

No caso de informações sobre a Covid-19, vale um alerta: se não cita organizações, entidades de saúde ou demais fontes confiáveis e conhecidas, a notícia tem grandes chances de ser uma fake news. Por outro lado, mesmo que ela faça menção a algum desses órgãos, vale a pena checar no portal oficial para confirmar a informação.

Confira os detalhes

Também é valioso se atentar ao link do site, verificando se o endereço web é confiável. Para checar essa informação, basta conferir se existe um ícone de cadeado antes do link – como é o caso do viverbem.unimedbh.com.br, por exemplo.

Muitos produtores de fake news não costumam se atentar a detalhes como a data de publicação da notícia. Por isso, ao se deparar com uma informação sem essa indicação, possivelmente se trata de uma informação falsa.

Utilize plataformas confiáveis

Se por um lado a internet nos bombardeia com fake news, por outro, existem inúmeras plataformas confiáveis para checar dados.

O “fact checking” era um antigo hábito de jornalistas e veículos de imprensa, mas, com a realidade atual, é uma possibilidade para quem quiser se resguardar de fake news.

Existem inúmeras plataformas disponíveis para essa finalidade, como a Agência Lupa, da Folha de S.Paulo; a Fato ou Fake, do Grupo Globo; e a Saúde sem fake news, do Ministério da Saúde. Esta, especificamente, é uma ótima forma de combater fake news sobre coronavírus.

Síndrome pós-Covid: sintomas e sequelas

Apesar de evidências limitadas, tem sido observados pacientes que se recuperam da infecção aguda pelo SARS-CoV-2, mas mantêm sintomas duradouros ou passam a manifestar novos sintomas antes não presentes.

Assim sendo, alguns pacientes necessitam permanecer o acompanhamento a fim de alcançar uma recuperação plena do paciente em todas suas necessidades clínicas e funcionais, considerando as alterações ocasionadas pela doença.

As principais manifestações pós-Covid-19 são:

  • Cansaço.
  • Falta de ar.
  • Dor muscular.
  • Dor nas articulações.
  • Dor no peito.
  • Dificuldade em permanecer longos períodos em pé sem sentir tontura, mal-estar e palpitação.
  • Tosse.
  • Exacerbação aguda de doenças crônicas (como cardiovasculares, pulmonares, neurológicas, endócrinas, entre outras).
  • Perda ou alteração de memória ou concentração.
  • Transtornos relacionados à saúde mental como (estresse pós-traumático, ansiedade e depressão).

A recomendação médica é de que, após uma infecção pelo vírus, todos os pacientes façam um checkup cardiológico e pulmonar. Poderão ser indicados tratamentos e reabilitação conforme os sintomas e os riscos de cada paciente.

Fatores que podem auxiliar na recuperação

Cuide da saúde mental

A Covid-19 comumente causa impacto emocional, podendo ocasionar um trauma psicológico. A experiência da internação hospitalar e todos os cuidados necessários no período de isolamento podem desencadear reações emocionais como tristeza, raiva, angústia, crises de ansiedade e medo, depressão, entre outras.

Você sabe cuidar da saúde mental? Saiba como mantê-la em dia

Pratique exercícios físicos

Os exercícios o ajudarão a melhorar a disposição, a força muscular e a flexibilidade e a se manter mais ativo para poder retornar mais rápido às suas atividades cotidianas.

Mas, atenção: o retorno à prática de exercícios físicos deve ser feito apenas mediante a liberação médica; e a retomada, de forma progressiva. É importante respeitar o tempo de recuperação do organismo

Caso apresente sintomas como falta de ar, dores no peito ou palpitação, exaustão, tontura ou vertigem, suspenda o exercício e, se necessário, entre em contato com o seu médico.

Mantenha uma boa alimentação

O principal cuidado nutricional para a Covid-19 baseia-se na higienização correta dos alimentos, mas a qualidade da alimentação também vai influenciar em sua recuperação.

Manter uma alimentação balanceada, com o consumo de alimentos saudáveis, in natura e minimamente processados, e uma boa oferta de líquidos, auxilia no fortalecimento do sistema imune e nos demais sistemas fisiológicos. Durante a recuperação, evite o consumo de bebidas alcoólicas.

Durma bem

Descansar é fundamental para o bom funcionamento do organismo, em especial do cérebro. O sono proporciona um momento de relaxamento do corpo e da mente. Em se tratando de sono, cada pessoa tem necessidades diferentes.

Procure dormir de seis a oito horas por dia, sem interrupção. Se você dorme mal porque tem insônia ou alguma outra dificuldade que faça com que você não tenha um bom sono, procure ajuda médica. Uma dica é evitar ficar com o celular ou o computador na cama – isso piora a qualidade do sono.

Monitore os seus sinais vitais

Os sinais vitais, como temperatura corporal, frequência cardíaca, frequência respiratória e oximetria, são as medidas corporais básicas de um ser humano. Esses indicadores auxiliam no diagnóstico inicial, assim como no acompanhamento do quadro clínico. Portanto, se for indicado por seu médico, faça a aferição dos dados vitais e não se esqueça de anotar todos os resultados caso seja necessário passá-los ao profissional.

Mantenha o bem-estar em dia

É muito importante cuidar da saúde em qualquer ocasião. Manter a imunidade em alta é necessário para a prevenção de diversas doenças e complicações.

Para isso, uma alimentação saudável e balanceada e a prática de exercícios físicos são fundamentais. A qualidade de vida deve vir em primeiro lugar. Por isso, o portal Viver Bem tem diversos conteúdos para você se cuidar com segurança.

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Perguntas Frequentes

O que é o novo coronavírus?

Coronavírus são uma família de vírus, conhecida há muito tempo, responsável por desencadear desde resfriados comuns a síndromes respiratórias graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers). A transmissão desses vírus pode ocorrer de uma pessoa para outra por meio do contato próximo com o infectado. Recentemente, um novo tipo de coronavírus foi descoberto, o 2019-nCoV, o qual tem causado mortes e também bastante preocupação.

Por que o nome é coronavírus?

Porque essa família de vírus tem a característica de se parecer com uma coroa.

Qual o período de incubação do coronavírus?

O período médio de incubação por coronavírus (Covid-19) pode ser de 2 a 5 dias, podendo chegar a 14 dias até o início dos primeiros sintomas.

Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus. Casos assintomáticos também são contagiosos.

Como o novo coronavírus é transmitido?

A transmissão do novo coronavírus pode ocorrer pelo ar ou por contato entre pessoas através de toque, aperto de mão, abraço, beijo, seguido de contato com a boca, nariz e olhos.

Essa transmissão também pode ocorrer por superfícies contaminadas com gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, quando essas superfícies ou objetos são tocados e em seguida a parte contaminada do seu corpo entra em contato com a boca, nariz ou olhos.

Como posso me prevenir?

Para combate e prevenção, cuidados básicos podem reduzir o risco geral de contrair ou transmitir o novo coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Evitar locais de aglomeração de pessoas. É indicado o isolamento social para todos.
  • Manter distância de pelo menos 1 metro de todas as pessoas, pois mesmo quem não possui sintomas pode transmitir o vírus.
  • Lavar as mãos com frequência utilizando água e sabão ou álcool em gel 70%.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca quando as mãos não estiverem lavadas.
  • Usar máscara quando precisar sair na rua ou se encontrar com outras pessoas.
Quais são os sintomas do novo coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais sintomas conhecidos até o momento são:

  • Tosse (seca ou com secreção)
  • Febre
  • Dor de garganta
  • Dificuldade para respirar
  • Mal estar em geral
  • Dores no corpo
  • Congestão nasal
  • Corrimento nasal
Como é feito o tratamento?

Não existe tratamento específico para infecções causadas pelo novo coronavírus. A única solução capaz de impedir a transmissão do coronavírus é a vacina. Hoje, o Brasil possui 5,03% da população vacinada com pelo menos uma dose e 1,66% da população totalmente vacinada.

Dados de 23 de março de 2021 – Fonte: Our World In Data

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